Imagine um pai ou mãe, um
deficiente ou um jovem saindo de casa pela manhã sem perspectiva nenhuma de
trabalho e de vida. Sua auto-estima lá embaixo, sem respeito a si mesmo, sem
motivação, sentindo-se uma pessoa inútil. Qual o respaldo que esse cidadão dará
a sua família, a si próprio e a sociedade?
De nada vale oferecer
coisas materiais como: comida, cesta básica, pagamento de contas de água e luz,
etc., pois essas coisas resolvem o problema momentaneamente, mas as
dificuldades na vida da pessoa continuam, podem até mesmo atenuar pela
freqüência sistemática desses benefícios, o cidadão deixa por completo de ter
autonomia da sua vida, fica nas mãos e dependente da caridade de outras pessoas
ou de programas dos governos.
Sempre ouvimos dizer que
é “melhor ensinar a pescar do que dar o
peixe”, outra verdade existente diz que
“há mais felicidade em dar do que receber”.
Não seria a hora então de
mudarmos um pouco essa realidade?
Começando por resgatar os
valores dos seres humanos entrincheirados nos primórdios de nossas vidas.
Falta de: motivação,
auto-estima, qualificação profissional, identificação vocacional,
relacionamento familiar, interpessoal, entretenimento, cultura, respeito as
diversidades das pessoas, tudo isso gera a exclusão social e os problemas
atenuantes existente nesse âmbito.
Sabemos que existem
oportunidades iguais e para todos, no entanto as pessoas as quais mencionamos não
têm acesso a essas informações existentes, bem como não estão preparadas para
disputar com as outras pessoas, mesmo que essa oportunidade esteja dentro de
suas possibilidades. Quero dizer que as oportunidades são iguais, mas as
qualificações das pessoas são bem diferenciadas, chegando ao ponto de uma
disparidade brutal que pode levar até mesmo a morte do individuo, seja ela
literal ou social.
O primeiro passo pode ser
dado para nossa grande e maravilhosa Ribeirão Preto, cidade com porte de
metrópole que tem o calor humano do interior.