domingo, 17 de maio de 2020

Quem viveu não esquece, 14/maio/1994.

 Foi tenso o temporal, com muito vento e gelo,  quebrou até um vidro do vitrô da sala, forro de madeira a casa, entupiu as calhas  rapidamente, choveu tudo dentro de casa, ficamos debaixo do batente de uma porta, foi de repente, tínhamos acabado de chegar, derrubou o postinho(torrinha) de energia, garagem descoberta caiu telhas em cima de uma Brasília 79 que eu tinha na época, quebrou o parabrisa e encheu de água, durou alguns minutos, mas foi avassalador no Ipiranga, morava na rua Maranhão. Quando  abri a janela para olhar a rua, montanhas de gelo, no outro dia uma paisagem desoladora no Ipiranga. Perdemos alguns móveis da casa. Ficamos sem energia elétrica alguns dias. Com muita dificuldade conseguimos arrumar um pedreiro para trocar o postinho de energia, tem que cavar um buraco de 1,4 m, meu filho caçula estava com dois anos na época, estávamos em frente da casa olhando a obra, toda a família, um momento de distração. Cadê o Júnior? O guri sumiu, não o achávamos, depois de poucos minutos ouvimos um choro, lá estava o Júnior, dentro do buraco, em volta do buraco cheio de pedras pontiagudas, alicerce de casa antiga, deite-me ao chão para puxar o meu filho, com dificuldades, mas sem nenhum arranhão. Perrengues da vida!
O antigo Depósito Diederichsen, onde hoje é a sodimac, foi ao chão!


https://youtu.be/Lf6CIydxJYE


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